Há muitas pesquisas em andamento no mundo da fertilização in vitro sobre a qualidade do esperma. Nos últimos 20 anos, a maior parte da pesquisa foi feita em oócitos (óvulos), mas agora existem novos testes para determinar melhor a qualidade do esperma. Cerca de um ano e meio atrás, pesquisadores da Universidade de Yale lançaram um novo teste, chamado PICSI Sperm Selection Device.
A principal área de interesse é quando um casal usa ICSI para fertilizar os óvulos. Isso envolve a injeção direta do DNA do esperma no óvulo. Tradicionalmente, um embriologista treinado escolhe o esperma mais bonito para este procedimento. O objetivo da placa PICSI é fazer um teste ao embriologista para ver qual esperma é o melhor. A teoria científica por trás disso é que o melhor esperma se liga melhor ao hialuronano da placa. Seus testes parecem confirmar isso. O hialuronano é um biopolímero que ocorre naturalmente em humanos. Os dados vindos da empresa parecem confirmar a ciência por trás do dispositivo. Esperançosamente, isso será comprovado ao longo do tempo na comunidade geral de fertilidade.
Este pode ser um teste muito útil para casais, já que muitos casais optam por fazer a inseminação intrauterina (IIU), em vez da fertilização in vitro. Em muitos casos, isso é apropriado, mas em alguns casos, um casal pode estar deixando passar meses valiosos. Um outro uso deste teste é determinar se o parceiro masculino possui esperma de boa qualidade. Se muito poucos espermatozoides do homem se ligarem à placa, é muito preditivo que eles não terão sucesso com a relação sexual natural ou com a IUI. Se for esse o caso, seria melhor fazer fertilização in vitro com ICSI, usando um dos poucos espermatozoides que realmente se ligam. Uma maneira de ver isso é que eles podem ter apenas 2% de sua ligação com os espermatozoides e é improvável que um número tão pequeno de espermatozoides “competentes” conseguisse a façanha de viajar através do colo do útero, subir pela trompa de Falópio e fertilizar um ovo. Ofereceremos este teste na Red Rock Fertility em um futuro próximo.
Tentarei abordar algumas das questões econômicas e emocionais que acompanham os tratamentos de fertilidade fracassados em meu próximo post.
